19/01/2013

Uma História por trás de outra História!!

RAIO, TROVÕES, VENTANIA, RELÂMPAGOS!! O_O NÃO SE PREOCUPE É FESTA NO CÉU*-*

Quando eu era criança e morava com meus avós, me sentia sozinha, sabe, sem minha mãe por perto era bem difícil pra me, sempre torcia pra chegar logo o tão esperado final de semana, e quando chegava era uma alegria só, minha mãe vinha me buscar no sábado e íamos pra minha casa, às vezes nem dava certo passar o final de semana em casa, a patroa da minha mãe a colocava pra trabalhar aos sábados isso, raramente acontecia, mas, trabalhar em casa de família só dá nisso mesmo, tem que virar escravo da rotina, em fim, quando eu não podia ir, ficava triste, às vezes chorava a noite com saudades da minha mãe, de casa, dos meus brinquedos, de sentir o cheirinho do meu quarto de dormir na minha cama, dos meus ursinhos da Parmalat, NOSSA... quanta saudade eu tinha, morei com meus avós durante 3 anos, aprendi muito com eles e também dei muito trabalho, não que eu fosse uma menina rebelde, longe disso, mas, eu não era fã de acordar cedo e pra tomar café, minha nossa, nem te conto, era uma guerra, meu avó ligava um radio de pilha as 05hs da matina só pra escutar as músicas e as noticias do dia a minha avô odiava o barulho do radio, ficava pé da vida e dizia: - Desligue essa p@#$%.  rsrsrsrs... A maior comédia. Comigo não era diferente, cuscuz com leite de manhã! vitamina super grossa! Oh good não, era o fim da picada, o pão embrulhava no estomago, demorava horas para digerir tudo, realmente era uma batalha sem fim.
Depois do café, tinha uma caminhada longa até chegar na escola, subia ladeira, descia, subia de novo, descia, suba mais um pouco, pronto! Chegamos à escola, ufaa... E pra chegar à casa dos meus avós novamente, fazia o mesmo trajeto todos os dias, era cansativo, quando passei a fazer banca, subia a ladeira sem fim duas vezes, uma pela manhã e outra pela tarde, mas todo aquele esforço, minha avó sempre dizia, um dia tudo isso irar valer a pena e ela estava certa, hoje já estou na faculdade, morando com minha mãe e sim, estou cada vez mais feliz.
Sabe às vezes me vem ao pensamento que toda segunda-feira quando mainha me levava pra escola, (já que passava os finais de semana com ela, em casa) ela sempre comprova arroz doce ou mungunzá, era tão bom, ainda dá pra sentir o cheiro e o quentinho do copo. A hora que eu ficava triste era quando o ônibus se aproximava do ponto que íamos descer, meu coração acelerava, eu ficava triste por dentro e sentia a necessidade de chorar. Minha mãe me deixava na escola e dizia: - Boa aula minha filha. Eu: - ok mãe, boa sorte no trabalho. E uma lágrima queria sair dos meus olhos, mas não queria deixar ela triste, um pedaço de me sempre ia com ela, e eu,era o pedaço que ela deixará pra trás, sei que ela chorava também, mas não tinha como eu estudar lá no bugio, que iria ficar comigo? Eu só tinha 6 anos de idade. Só Deus sabe as noites em que chorava com saudades da minha mãe, dos finais de semana que eu torcia pra que chegasse logo e que passasse devagar, só para saborear o máximo de tempo que ficava com ela.
Quando chovia e junto vinha trovoadas e relâmpagos, eu sentia muito medo, pra ficar calma, minha avó sempre dizia que Deus estava fazendo uma festa no céu, que a chuva, os trovões e os relâmpagos assim como o vento vêm de Deus e não precisava sentir medo, demorei um tempo pra não sentir mais medo. Só parei de sentir medo quando vi no meu livro de português uma história incrível, “contava que Deus convidou todas as aves pro céu, para realizarem uma festa, o sapo também queria ir, mas como não tinha asas ficou de fora. Só que, como todo penetra, sempre arranjando um jeito pra entrar na festa, eis que o sapo muito esperto viu um violão, lembrou que era do urubu que tocará no céu, rapidamente entrou no violão e ficou escondido, até chegar ao céu. E a festa começou todas as aves tocando e dançando, só tinha um problema, ao tocar o violão o Urubu percebeu que tinha algo de estranho, desde o seu voo da terra pro céu, sentirá um peso estranho vindo do instrumento e ao olhar, viu o sapo penetra, tomou um susto e disse: - O que faz aqui amigo sapo? Sabes que não foi convidado pra estar aqui!? E o sapo logo responderá: - Sei que não sou ave, mas queria muito vir a festa.
Deus olhou o sapo e disse: - Muito inteligente, gostei de sua atitude, mesmo não tendo asas, arrumou um jeito de estar aqui, mostrou pro outros animais, que não é necessário ter duas asas para estar aonde quer, só precisa usar a cabeça. Bem, que faremos agora, continuamos com a festa? Ou mandamos o sapo de volta à terra firme?! O sapo não queria ir, adorava festas e queria participar, todas as aves tinham um instrumento pra tocar, menos o sapo. Mas, Deus logo arranjará um jeito, convidou todos os animais da terra pro céu e graças à esperteza do sapo, fizeram uma grande festa no céu, com raios, trovões, ventos e muita chuva". 
Não sei de fato se a história terminou assim, mas adoro deixar finais felizes, conto deste jeito todo especial, por que é desta forma que me faz se sentir bem. E foi por causa desta história, que perdi o medo, toda vez que ouvirá, falava pra me mesma, não se preocupe, Deus está fazendo uma grande festa no céu. Morar com minha avó me fez perder certos medos que sentia, eles foram muito importantes pra me. Esse conto liga-se a me de alguma forma, por que por trás de toda história existem outras histórias, outros contos e diversos sorrisos.
E pra quem sente medo dos fenômenos naturais, lembre-se: É festa no céu, vamos todos comemorar.


Espero que tenham gostado do post de hoje amores e que venham mais posts com Fé em Deus, Amém.




com xeruuu de algodão doce*-*

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