15/01/2013

Um dia na pequena Fazenda...!!

Que Vida boa, ou ou ou, que vida boa, sapo caiu na lagoa...... 

É noite, estou de frente pro notebook digitando algo, diga de passagem não me lembro do que agora. Olhando minhas redes sociais?! provavelmente o facebook (meu vicio). Uma música estranha tipo de celular, toca e vibra ao mesmo tempo, minha mãe atende, fica uns minutos num bate papo sem fim e ai ela vem ate meu quarto e me pergunta, quer ir amanhã pra fazenda do seu tio? Seus avós também vão, então vamos? ­­­– eu respondo: Você que sabe, ok tudo bem, vamos. Era uma sexta-feira e eu ainda de frente pro notebook. Nesse momento mil coisas se passam pela minha cabeça, será que eu deveria mesmo ir pra fazenda? Será que algo de ruim vai acontecer no meio do caminho? Será que vou me divertir? Foi então que pensei mais um pouco, era o primeiro final de semana de 2013, tinha que sair de casa e relaxar um pouco, respirar ar fresco ia-me fazer bem, então, comecei a pensar na mala, mas antes já pensei no meu look, algo simples, mas confortável, item por item fui arrumando minha pasta/mala era a bolsa do notebook do gato Felix (sou fã deste lindinhoo) a outra mochila estava suja e já ia partir no dia seguinte, não vai dar tempo lavar – eu pensei. E foi naquela pasta/mala que me divertir arrumando-a, imaginei como seria esta de volta por lá depois de tantos anos longe da minha pequena grande família do interior, depois que arrumei a pasta/mala fui dormir, quer dizer, demorei pra realizar este ultimo, só conseguir tirar um cochilo depois das 02:30 da manhã – poxa quanta ansiedade pra uma madru só. 
As 04hs eu e minha mãe despertamos, ela tomou banho primeiro e foi se ajeitando, depois corri pro banheiro, toda empolgada pra cair na estrada, sair aflita do chuveiro em direção ao meu quarto, peguei minha roupa que já havia deixado no dia anterior em cima da cama ou foi da cadeira? Pois é, demorei muito pra me arrumar e minha mãe só de olho no relógio e em me, dizendo: Olha a hora, o tempo esta passando.  – OK mãe, já estou quase terminando, vai dar tempo, tenha calma. Calma, era tudo que minha mãe não tinha naquele momento, ela é como relógio despertador, marcou num horário, então nem um minuto a menos e nem a mais, tipo ela mesmo. Estava com fome e comecei a saborear rapidamente meu cereal de bolinhas da Nestlé, não tinha mais tempo deixe-o pela metade de um todo, peguei minha pasta/mala, pós meu livro e minha blusa de manga longa xadrez no braço, tranquei a porta do meu quarto, - não gosto quem mecha nas minhas coisas ou fique abiudando elas. E fomos em direção ao nosso destino, era 05hs e ainda tinha que encontrar meus avós, pois eles também iam conosco.
A estrada foi longa, mas tentei-me distrair pensando em coisas boas, rimos no caminho, eu relaxei ainda, mas, foi incrível, estar ao lado da minha mãe e dos meus avós não tem preço, meu livro estava lá no meu colo junto a camisa de xadrez, embora a vontade de ler fosse enorme, o papo estava mais gostoso que minhas doses ofegantes de leituras, e por um instante avistei e conheci o caminho, há 5 anos atrás passará por aqui.  Lindas casas, o povo como qualquer outro de cidade pequena, mal podia ver carne nova no pedaço, que não tirava os olhos, - me senti uma celebridade, alguém importante naquele pedacinho de céu, incrível. Passamos por outra estrada cheia de pedras, por onde você olhava só avistava mato, gado, casas coloridas, algumas ainda feita de tijolos, blocos, outras revestidas com cimento, algo incrível, tudo aqui mudou rapidamente, ao invés de carroças vejo motos, percebo que demorei mais que 5 anos sem passar por estas bandas, passei séculos. De repente avistamos um imprevisto no meio do caminho, uma trilha nada segura de passar, mas com calma, passamos e de volta a trilha, mais pedras e consigo ver a fazenda, que empolgação, por dentro uma  mistura de desejo com alegria, é tão bom estar aqui neste lugar. Chegamos finalmente!!
Meu tio abre a porteira, dou-lhe a benção, sua mulher esta no fundo do quintal preparando o almoço, - eles preparam cedo por aqui né?  Pisei em terra firme prazerosa, ai meu tio grita, - coquinhaaa, vem aqui ver o povo muier! – é deste jeito que a chamamos pelo seu apelido, é engraçado, mas ela é gente boa, engraçada, tímida e uma dona de casa dedicada, aos filhos, ao marido e é claro, em dar atenção em quem chega às visitas de anos sem nos ver. Nossa! foi fantástico está ali, no fundo do quintal ainda existia o típico fogão a lenha, embora eles tivessem um fogão a gás, era na lenha que a comida tinha um gosto todo especial, e não queria, mas nada, apenas olhar a paisagem, as montanhas que rodeava toda aquela imensidão, o barulho sem fim do vento forte e com aspecto saudável para respirar. Depois do café, enquanto os adultos conversavam sobre assuntos diversos eu, me deitei no sofá peguei meu livro e comecei a ler, meu avó ficou no outro sofá escutando a palavra de Deus que coquinha colocará bem baixinho pra nós escutar, a fresca estava boa, me dividir entre o livro, o som das palavras de Deus e a conversa com meu avó. Logo em seguida registrei momentos, tirei fotos, tipo terapia, enquanto não chegava a hora do almoço, tivemos a ideia de ir pro rio, pescar talvez, debaixo de um sol escaldante, caminhamos um bom bocado, minha câmera não desgrudava da mão, tudo tinha que ficar registrado naquela pequenina tela. Até que fim chegamos ao rio, não tomei banho, o povo foi dar uma pescada, tirei fotos com minha mãe e minha vovô, ficamos pouco tempo por lá a fome estava batendo. 
Depois do almoço um sono me abraçou, dormir no sofá e nem sei que horas acordei, antes disso, até que fim havia acabado de terminar de ler meu livro -Um viva!. Chegou a hora de ir pra casa, hum bateu saudade e não vejo a hora de voltar pra lá, dessa vez quero ver meus primos(as), onde será que estavam? Afinal de contas era sábado, não tinha aula pra ninguém, na próxima vamos nos ver e minha máquina irar fotografar tudo. Como é bom chegar em casa, depois de tudo que passei na fazenda. Minha felicidade se completa quando eu finalmente percebi que valeu a pena estar lá, seria totalmente diferente se não estivesse lá, se minha mãe estava feliz imaginem eu. E já queremos voltar pra aquele lugar onde os estranhos comentam entre si e a natureza tem cheiro de progresso, riqueza e sorrisos. 


Espero que tenham gostado do post de hoje amores e que venham mais posts com Fé em Deus, Amém.



com xeruuu de algodão doce*-*

2 comentários:

  1. poderosa vc hein!! adorei o post u.u

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    1. Ah migaaaa que bom que gostou do post... *-* Obrigado por sempre estar comentando meus post´s eu amo comentários, kk >.<

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