É noite, estou de frente pro notebook
digitando algo, diga de passagem não me lembro do que agora. Olhando minhas
redes sociais?! provavelmente o facebook (meu vicio). Uma música estranha tipo de
celular, toca e vibra ao mesmo tempo, minha mãe atende, fica uns minutos num
bate papo sem fim e ai ela vem ate meu quarto e me pergunta, quer ir amanhã pra
fazenda do seu tio? Seus avós também vão, então vamos? – eu respondo: Você
que sabe, ok tudo bem, vamos. Era uma sexta-feira e eu ainda de frente pro notebook.
Nesse momento mil coisas se passam pela minha cabeça, será que eu deveria mesmo
ir pra fazenda? Será que algo de ruim vai acontecer no meio do caminho? Será que
vou me divertir? Foi então que pensei mais um pouco, era o primeiro final de
semana de 2013, tinha que sair de casa e relaxar um pouco, respirar ar fresco
ia-me fazer bem, então, comecei a pensar na mala, mas antes já pensei no meu
look, algo simples, mas confortável, item por item fui arrumando minha
pasta/mala era a bolsa do notebook do gato Felix (sou fã deste lindinhoo) a
outra mochila estava suja e já ia partir no dia seguinte, não vai dar tempo
lavar – eu pensei. E foi naquela pasta/mala que me divertir arrumando-a,
imaginei como seria esta de volta por lá depois de tantos anos longe da minha
pequena grande família do interior, depois que arrumei a pasta/mala fui dormir,
quer dizer, demorei pra realizar este ultimo, só conseguir tirar um cochilo
depois das 02:30 da manhã – poxa quanta ansiedade pra uma madru só.
As 04hs eu
e minha mãe despertamos, ela tomou banho primeiro e foi se ajeitando, depois
corri pro banheiro, toda empolgada pra cair na estrada, sair aflita do chuveiro
em direção ao meu quarto, peguei minha roupa que já havia deixado no dia
anterior em cima da cama ou foi da cadeira? Pois é, demorei muito pra me
arrumar e minha mãe só de olho no relógio e em me, dizendo: Olha a hora, o tempo
esta passando. – OK mãe, já estou quase
terminando, vai dar tempo, tenha calma. Calma, era tudo que minha mãe não tinha
naquele momento, ela é como relógio despertador, marcou num horário, então nem
um minuto a menos e nem a mais, tipo ela mesmo. Estava com fome e comecei a
saborear rapidamente meu cereal de bolinhas da Nestlé, não tinha mais tempo
deixe-o pela metade de um todo, peguei minha pasta/mala, pós meu livro e minha blusa
de manga longa xadrez no braço, tranquei a porta do meu quarto, - não gosto
quem mecha nas minhas coisas ou fique abiudando elas. E fomos em direção ao
nosso destino, era 05hs e ainda tinha que encontrar meus avós, pois eles também
iam conosco.
A estrada foi longa, mas tentei-me
distrair pensando em coisas boas, rimos no caminho, eu relaxei ainda, mas, foi incrível,
estar ao lado da minha mãe e dos meus avós não tem preço, meu livro estava lá
no meu colo junto a camisa de xadrez, embora a vontade de ler fosse enorme, o
papo estava mais gostoso que minhas doses ofegantes de leituras, e por um
instante avistei e conheci o caminho, há 5 anos atrás passará por aqui. Lindas casas, o povo como qualquer outro de
cidade pequena, mal podia ver carne nova no pedaço, que não tirava os olhos, -
me senti uma celebridade, alguém importante naquele pedacinho de céu, incrível.
Passamos por outra estrada cheia de pedras, por onde você olhava só avistava
mato, gado, casas coloridas, algumas ainda feita de tijolos, blocos, outras revestidas
com cimento, algo incrível, tudo aqui mudou rapidamente, ao invés de carroças
vejo motos, percebo que demorei mais que 5 anos sem passar por estas bandas,
passei séculos. De repente avistamos um imprevisto no meio do caminho, uma
trilha nada segura de passar, mas com calma, passamos e de volta a trilha, mais
pedras e consigo ver a fazenda, que empolgação, por dentro uma mistura de desejo com alegria, é tão bom
estar aqui neste lugar. Chegamos finalmente!!
Meu tio abre a porteira, dou-lhe
a benção, sua mulher esta no fundo do quintal preparando o almoço, - eles preparam
cedo por aqui né? Pisei em terra firme
prazerosa, ai meu tio grita, - coquinhaaa, vem aqui ver o povo muier! – é deste
jeito que a chamamos pelo seu apelido, é engraçado, mas ela é gente boa,
engraçada, tímida e uma dona de casa dedicada, aos filhos, ao marido e é claro,
em dar atenção em quem chega às visitas de anos sem nos ver. Nossa! foi fantástico
está ali, no fundo do quintal ainda existia o típico fogão a lenha, embora eles
tivessem um fogão a gás, era na lenha que a comida tinha um gosto todo
especial, e não queria, mas nada, apenas olhar a paisagem, as montanhas que rodeava
toda aquela imensidão, o barulho sem fim do vento forte e com aspecto saudável para
respirar. Depois do café, enquanto os adultos conversavam sobre assuntos
diversos eu, me deitei no sofá peguei meu livro e comecei a ler, meu avó ficou
no outro sofá escutando a palavra de Deus que coquinha colocará bem baixinho
pra nós escutar, a fresca estava boa, me dividir entre o livro, o som das
palavras de Deus e a conversa com meu avó. Logo em seguida registrei momentos,
tirei fotos, tipo terapia, enquanto não chegava a hora do almoço, tivemos a
ideia de ir pro rio, pescar talvez, debaixo de um sol escaldante, caminhamos um
bom bocado, minha câmera não desgrudava da mão, tudo tinha que ficar registrado
naquela pequenina tela. Até que fim chegamos ao rio, não tomei banho, o povo
foi dar uma pescada, tirei fotos com minha mãe e minha vovô, ficamos pouco
tempo por lá a fome estava batendo.
Depois do almoço um sono me abraçou, dormir
no sofá e nem sei que horas acordei, antes disso, até que fim havia acabado de
terminar de ler meu livro -Um viva!. Chegou a hora de ir pra casa, hum bateu
saudade e não vejo a hora de voltar pra lá, dessa vez quero ver meus
primos(as), onde será que estavam? Afinal de contas era sábado, não tinha aula
pra ninguém, na próxima vamos nos ver e minha máquina irar fotografar tudo.
Como é bom chegar em casa, depois de tudo que passei na fazenda. Minha
felicidade se completa quando eu finalmente percebi que valeu a pena estar lá, seria
totalmente diferente se não estivesse lá, se minha mãe estava feliz imaginem eu.
E já queremos voltar pra aquele lugar onde os estranhos comentam entre si e a
natureza tem cheiro de progresso, riqueza e sorrisos.
Espero que tenham gostado do post de hoje amores e que venham mais posts com Fé em Deus, Amém.
com xeruuu de algodão doce*-*
poderosa vc hein!! adorei o post u.u
ResponderExcluirAh migaaaa que bom que gostou do post... *-* Obrigado por sempre estar comentando meus post´s eu amo comentários, kk >.<
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