01/04/2019

Chão de Cimento (Versão II)!!



Deitada em meu chão de cimento
Descrevo idas sem voltas
Com todas as facas apontadas para o meu peito,
Sem saber se terei outra chance.
Meus pensamentos estão mais loucos que o necessário
Acho que pirei de tanto pensar em você
É isso que você causa
Sensação de infinito.
Olho sempre para o lado
Brigando para não imaginar
Nossos dedos se entrelaçarem.
Meus pés continuam no chão de cimento
Enquanto perco o juízo de vez
Sem problema!
Acho que ainda tenho pedaços de você
Cobrindo minhas feridas
Feridas, que você deixou em mim.
Tenho um chão de concreto
Para solidificar meus pés cansados
De correr atrás de você
Outra chance como essa
Nós nunca teremos.
Continuo deitada em meu chão de cimento
Perpetuando as tarefas do dia
Ocupando os espaços em branco
Tapando os buracos com notícias fúteis.
Se um dia te der a mão
Prometa não a soltar jamais,
É a sua última oportunidade
De embarcar no trem da felicidade,
Quem perderá tempo com fracassos?
Meu chão de cimento agora é de aço
Mas você correu perpendicularmente
Droga de amor abissal!
Estou mais louca que o normal
Todos perceberam meu excesso de exageros por você
Esse é um fardo que carregarei para sempre
Ninguém entra e nem você sai,
Assinei um termo
Com meus pés voltados para o passado
Em meu chão de cimento queimado.


Silva, Daiane


ps¹.: a imagem acima do texto, peguei no Google, um dos links de acesso remetiam a um blog que também fez uso da imagem, por favor, quem for o dono, avise, que darei o devido crédito, não só desta imagem, mas das demais que foram postadas aqui no meu blog. Desde já, agradeço. Obrigado!

ps².: A versão I desse poema encontra-se em meu perfil no Instagram: ( @daianesilva.s ), assim como posto outros poemas, textos e reflexões por lá, fiquem a vontade para seguir e compartilhar.



beijos!!

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